NARRATIVA TEATRAL
CAPITÃES DA
AREIA - JORGE AMADO
Narrador:
Ao passar um mês no orfanato, Dora estava muito amuada.
Irmã: Vamos
arrumar-te, trocar tua roupa e arrumar teu cabelo.
Narrador:
Irmã arruma Dora com um belo vestidinho azul com um avental mais escuro, faz
duas trançinhas em seus cabelos com uma fita cor-de-rosa, faziam questão que
ela assistisse às aulas e comesse direito, apesar da comida não ser tão boa
assim
Irmã percebe que Dora não estava normal,
parecia vermelha e pálida e a leva para a enfermaria.
Irmã: Ela
esta queimando de febre, precisas de um médico.
Dora volta para o quarto e fica melhor por
alguns momentos, ela é novamente levada à enfermaria, pois dessa vez ela já
estava quase a beira da morte.
Professor, Gato e Pedro Bala invadem a
enfermaria, a procura de Dora.
Pedro Bala:
Irmã? Precisamos encontrar Dora e levá-la para um lugar que se sinta bem... O
trapiche é o lugar onde ela se recuperará mais rápido.
Irmã:
Desculpe-me, mas se retirarem Dora da enfermaria ela terá mais chances de
morrer do que se recuperar.
Professor retira uma faca do bolso e aponta a
Irmã.
Professor:
Irmã desculpe-me por isso, mas o é o único jeito de conseguirmos chegar até Dora
e levá-la para casa!
Irmã: Tudo
bem, mas antes que a leve, Dora esta com uma dor infernal que não se agüenta em
pé!
Professor:
Tudo bem Irmã, cuidaremos bem dela!
Pedro Bala, João Grande, Gato e Professor
levam Dora para o trapiche.
Gato:
Foi mel na chupeta...
Professor:
Muito bem rapazes! Vamos levá-la o mais rápido possível para o trapiche, e lá
Dona Aninha dará um jeito de curar Dora de uma vez por todas!
Pedro Bala:
Acalme-se Dora, estamos chegando e Dona Aninha fará alguma coisa que acabe com
essa febre maldita...
Narrador: Eles saem pela Ladeira Pedro Bala e Dora de mãos dadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário