terça-feira, 25 de setembro de 2012

Narrativa - 8º ano B



Antonieta

Antonieta era uma garota inteligente e apaixonada, sua paixão vem desde pequena, foi um amor de infância.
Com o passar do tempo este sentimento virou um amor proibido, pois, seu pai não aceitava diferente de sua mãe que a apoiava em tudo.
Naquela época os pais é que decidiam com quem suas filhas iriam casar. Neste caso Benedito que iria escolher o marido de Antonieta, ele já tinha em mente quem escolher, era um cara bem sucedido dono de imensas terras, se chamava Jesuino.
Este casamento seria forçado, pois Antonieta amava Arlindo, e não queria se casar com outro, mas não tinha outra escolha teria que se casar.
Os dias se passaram e finalmente chegou o dia do casamento. Os convidados já tinham chegado, o noivo Jesuino estava no altar a espera de Antonieta, mas ela não estava tão feliz quanto ele.
Passado o casamento eles foram morar juntos, ele fazia de tudo para agradá-la, dava carinho, a levava para passear, mais não adianta nada pois ela só tinha pensamento em Arlindo.
Certo dia ele a levou em um restaurante, como sempre ela com cara emburrada, triste, não querendo estar ali mais mesmo assim estava para não deixa-lo magoado. Jesuino pediu vários tipos preferidos de comida de Antonieta, contava um pouco de sua vida a ela, contava piadas, entre outras coisas só para conseguir tirar um sorriso bobo dela. Depois de terem jantado, foram embora para sua casa.
Chegando lá, Jesuino chamou sua esposa para lhe deitar com ele. Eles nunca tinham tido uma relação sexual, e ela também não queria, só tiveram apenas uma em todo o casamento. Antonieta só o ignorava, maltratava, não estava nem aí para ele, só pensava em Arlindo.
Jesuino já não aguentava mais aquela vida de mal pode-la abraçar, mal poder a tocar, beijar. Portanto tentou fazer a primeira vez com ela, mas não deu certo, pois ela não queria ter nada a mais com ele, então ele saiu de casa e foi para um bar ali perto encher a cara.
Enquanto isso Antonieta continuou deitada, sem fazer nada. Passou a noite e nada de Jesuino aparecer, mesmo Antonieta não gostando dele ficou preocupara, pois já ia amanhecer e ele não havia chegado. Estava no bar, já tinha bebido muito, e nem se quer pagou a conta. Como Antonieta não estava feliz com o casamento, amava outro, aproveitou a situação para arrumar suas coisas e fugir de casa, para se encontrar com Arlindo.
Antonieta e Arlindo se encontrava todas as noites, se beijavam, abraçavam, enfim estavam muito felizes por estarem juntos.
Depois de um determinado tempo, Jesuino chegou em casa a procura de Antonieta, mas ele viu que ela não estava e saiu a procura dela feito um louco.
Procurou em todos os cantos, em toda cidade e nada de achar Antonieta. Ela e Arlindo estavam em uma fazenda distante da cidade, por isso Jesuino não a encontrou mesmo.
Como já estava anoitecendo, Jesuino voltou para sua casa, tomou um banho, comer o resto de comida que estava na geladeira e foi se deitar. De madrugada escutou um barulho, acordou assustado e foi ver o que era. Era Antonieta chegando.
Quando lhe viu sentiu muita raiva, xingou e deu um tapa em sua cara. Ela começou a chorar e perguntou o porquê fez aquilo, então lhe respondeu com ironia que ela tinha merecido, sumiu sem avisar, nem se quer avisou, ficou que nem um doido procurando por todos os cantos e nada. Então Jesuino quis saber onde Antonieta estava, ela disse que estava na casa de uma velha amiga e não viu a hora passar. O otário acreditou e voltou a dormir.
Antonieta foi tomar banho, depois se deitou ao lado de Jesuino, e ele disse que queria ter novamente relações sexuais com ela, só que como sempre ela negou e deu um tapa na cara dele. Ele se irritou e deu uma surra nela.
No outro dia quando Antonieta foi se encontrar com Arlindo viu que ela estava toda roxa e toda machucada, perguntou o que havia acontecido, e Antonieta contou tudo.
Arlindo não acreditou no que ela disse, com muita raiva de Jesuino quis logo acabar com isso.
Antonieta e Arlindo decidiram fugir, ela ficou com medo, mas ele a convenceu. Em uma sexta a noite, quando Jesuino estava muito bêbado, ela deu uma paulada na cabeça dele e se foi em Arlindo para bem longe.
Depois de muitas horas de viagem, chegaram em uma praia e acabaram ficando por lá em uma casa da família de Arlindo.
Passaram-se dias, meses, anos até que Antonieta e Arlindo decidiram-se casar. Tiveram um filho, deram lhe o nome de Sebastião, era a coisa mais linda.
Antonieta estava muito feliz, pois conseguiu o que ela mais queria. Só que havia um problema, seu filho cresceu e ficou rebelde. Até que ele arrumou uma namorada, moça boa, que acabou ajudando-o. Mas ele não queria nada com nada, acabou abusando da própria esposa e a engravidou.
Tiveram que se casar também, mas Tião não parava em casa. Trabalhava e chegava tarde em casa, mas também sua esposa não fazia questão pois ele nem dava atenção para ela, muito menos ao filho.
Em um certo dia, Arlindo ficou muito doente e todos se desesperaram, principalmente o filho Sebastião que ficou muito mal. Por um lado isso foi bom ter ocorrido, fez com o que reunisse toda família inclusive Sebastião.
Mas com a ajuda da família, dos médicos, Arlindo foi se recuperando com o tempo e ficou muito feliz por todos estarem ali com ele, dando força.
Então, Arlindo saiu do hospital e foi embora para casa junto com sua família. Antonieta preparou um almoço caprichado, família toda reunida Antonieta e Arlindo ficaram felizes por Sebastião ter mudado seu estilo de vida e agradeceram também Maria por ter ajudado-o também.
E assim viveram, felizes com sua família.

Grupo: Bianca, Geovana, Ingrid, Pamela, Stefani, Vanessa e Vitória.



7 comentários:

  1. Queridos alunos, gostei muito da história que vocês produziram, ficou dez! Bem dramática, violenta,mas ao mesmo tempo um pouco engraçada. Muito bom mesmo. leiam sempre mais! Beijos

    ResponderExcluir
  2. A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde. por Vanessa 8º ano B

    ResponderExcluir
  3. A leitura após certa idade distrai excessivamente o espírito humano das suas reflexões criadoras. Todo o homem que lê de mais e usa o cérebro de menos adquire a preguiça de pensar. por Pamela 8º ano B

    ResponderExcluir
  4. A leitura de todos os bons livros é uma conversação com as mais honestas pessoas dos séculos passados. por Vitória Karolina 8º ano B

    ResponderExcluir
  5. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  6. A leitura engrandece a alma. por Geovana 8º ano B

    ResponderExcluir
  7. A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo. por Bianca 8º ano B

    ResponderExcluir