quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ai de ti Tietê 8d Gabriel aragão martins de moura, Leonardo Verne, Vinicius Martins, Jhonatan Silva e Kelvin Sousa


                          AS LENDAS DO TIETÊ
Tudo começou em um certo dia em uma sala de aula ‘na aula de leitura’ pois eu estava lendo um poema do meu xará, Mailon de Andrade, ‘A meditação sobre o Tietê’.
   Os versos que mais gostei foram:
Porque os homens não me escutam! Porque os governadores não me escutam? Por que não me escutam.
   A final estávamos em 2004 quando a cidade estava completando 450 anos! Aminha escola, por causa dessa data histórica, decidiu dedicar o primeiro bimestre aos estudos sobre a nossa capital.
   O mais interessante era que todas as turmas e todos professores estavam envolvidos e entusiasmados com o trabalho que nós permitia conhecer a historia da nossa grande cidade. Cada grupo estava dedicado a fazer um trabalho diferente do outro o grupo de Karina Tanaka uma garota da minha sala que eu tinha uma paixão secreta por ela ,sem saber se era correspondido, analisaria a influencia dos imigrantes italianos nos costumes e hábitos dos paulistanos.
   Já no grupo depois de um sorteio, fiquei encarregado de apresentar um trabalho abordando a historia do Tietê ‘das monções’, viagens fluviais que os desbravadores faziam a partir do litoral muito entusiasmado com a pesquisa nem vimos o primeiro mês passar. Na véspera de entrega do trabalho eu e meus colegas acompanhados pelos meus professores de geografia, historia e artes fazíamos algo diferente: Uma visita a pinacoteca do estado.
     No museu, estava exposta a famosa pintura a partida da monção, que eu só conhecia de fotografias e reprodução sobre as expedições que, antigamente, desciam e subiam o rio Tietê em canoas movidas a remo.
     A pintura do Almeida Junior, além de ter Sido a que mais me chamava a atenção, tinha tudo a ver com o nosso trabalho.
      No quadro foi os mínimos detalhes, o artista retratava a partida de varias canoas, depois de os tripulantes e seus familiares terem assistido a uma missa ao ar livre e recebido, com devoção, as bênçãos de um Sacerdote.
      Era inacreditável pensar que, em algum momento, as margens do Tietê, atualmente cercadas de estradas, fábricas,casas,barra e prédios altos, já tivesse sido cobertas por uma mata verdejante do começo ao fim.
     O senhor Leonardo Belline, em uma voz calma e Trêmula, relembrou os ‘bons tempos’ as sua ansiedade :
      _ O Tietê, na minha juventude, era o local preferido para competições de remo e de natação. Do ao seu redor, por incrível que pareça, eu e meus amigos fazíamos piqueniques, serenatas, namorávamos e jogávamos futebol.Tinha até banho á fantasia durante o carnaval!-disse aquele senhor de cabelos brancos, com um ar de nostalgia.Em seguida, ele olhou demoradamente para as águas escuras e poluídas e protestou, com uma expressão desolada:
  -O rio não era essa tristeza de agora imundo e malcheiroso, depois que passou a servir de esgoto industrial e urbano! Não pense, que apesar da idade, sou contra o progresso sou contra a destruição, o abandono e os políticos que prometem e não cumprem, isso sim!_encerrou, ele, todo indignado.
     Foi um dia quase perfeito. Pena que a Carina, por mais que tentasse me aproximar ficou a distancia, cochichando e rindo com as amigas.
      A noite, antes de dormir comecei a dar um ultima conferida, no trabalho. Estava pronto, mas ainda faltava o  mais importante que era o Titulo.
      Com a ajuda de muitos livros, documentos,fotos,recortes de jornais, e de uma infinidade de dados obtidos na internet, nos fizemos uma espécie de linha de tempo, tentando acompanhar a grande historia do Rio Tietê dez da época das ‘monções’ até os dias atuais, estava dividido a em três pessoas.
     Pois confesso que isso não foi fácil logo no inicio, tínhamos um discução intrigante para decidir o que significava ‘Tietê’ entupi guarani. entre as diferenças versões encontradas defendidas por os especialistas no assunto, optamos pela que achamos a mais bela  ‘ Rio Verdadeiro’.                                                          
  Estava pensando sobre tudo isso, quando minha mãe entrou no meu quarto e disse:
_Telefone para você meu filho. Parece que é uma Fã! _ Falou ironicamente.
_ As 10 horas da noite ? _ estranho. _ quem pode ser ?
  corri para a sala peguei o telefone e atendi.
_ Alô ?
_ Oi Mailon é a Carina.
     A surpresa a foi muito grande que eu quase cai para trás.
_Desculpa eu estar te ligando esta hora um vez, na sala de aula de geográfica você disse que seu pai é descendente de Italiano . Lembra ?
_ Sim.
_Será que ele me ajudara a fazer uma entrevista para o nosso grupo é a ‘ influência’  dos paulistanos!
_ lógico que não, é claro que sim....
_guardei todo o aparelho. Deixa comigo .
Respondendo pelo meu pai, se nem saber se ele iria topar !_só que ele já foi dormir pois acorda muito cedo para ir trabalhar.
 _ Não tem problema a apresentação do meu grupo só será no final desse Bimestre.tchau obrigado. Beijo, outro falei e desliguei o telefone.
       Pois esta tinha sido demais!  A Carina em minha casa...! e eu que achava não me dava a mínima atenção... Fiquei tão desnorteado que eu acabei esquecendo perguntar como ela tinha conseguido o numero do telefone de casa. E, ainda e eu nem tinha perguntado o telefone dela!
       Voltei para o meu quarto, muito feliz, e com o meu ânimo redobrado, continuei a ler meu trabalho do meu grupo.
        Pois na primeira parte, com a reprodução dos mapas, desenhos e gravuras, descrevemos a chegada dos primeiros colonizadores e os europeus do litoral paulista, no começo do século xvI, nas suas velas içadas ao vento.
         E no dia seguinte nos fomos ver o Tietê. Dissemos  as ultimas palavras para o velho rio, como se ele mesmo, testemunha ocular da história pudesse falar da tristeza provocada pela solução e pela a destruição de suas águas, causadas pela irresponsabilidade e ganância dos ‘tempos modernos’ lembrando como nos versos de Mario Andrade:
         Porque os homens não me escutam! Porque os governadores
        Não me escutam? Por que não me escutam
        Pois na manhã seguinte, eu acordei assustado por causa de um sonho muito louco. Nele, eu aparecia vestido, dos pés a cabeça igual a um bandeirante: chapéu de abas longas, botas de que compridas até o joelho.
         E como em um filme de aventura com uma garrucha prateada na mão, eu resgatava Carina das profundezas de uma caverna muito escura, habilitada por pessoas pavorosas, os tatus brancos!
        O despertador tocando bem na hora em que a garota, agradecida por ser salva por mim das enormes garras daqueles vampiros, se aninhavam feitos gatinhas manhosas em meus abraços...
         Depois do café da manhã caminho da escola, mal conseguia esconder o nervosismo estava com tanto medo que tremia ao ver a auditório lotado pelos alunos, os pais e os professores reunindo para ver as apresentações. E a Carina estava na platéia! Eu não queria fazer feio com a menina que eu  amo... E que agora eu parecia não ser tão diferente quanto eu pensava.
         Ao mesmo tempo eu tinha a certeza de que eu e meus colegas tínhamos, caprichado muito na tarefa recebida.Nos acreditávamos muito que um dia, que fosse em um futuro distante, as águas do Tietê voltariam  a ser limpo como nos tempos da ‘monções’.
          Mas apesar de tantas esperanças o titulo que eu e meus colegas escolhemos para o nosso trabalho, e que teve a aprovação geral dos integrantes do grupo foi:
AI DE TI, TIE

Um comentário:

  1. A historia "Ai de Ti Tiete" é uma historia muito lega que conta como que era antes que as pessoas saberem que existia o rio depois que ele foi descoberto depois que ele foi descoberto ele foi usado como mode de transporte de barco essa historia foi muito interessantemente porque é uma historia semelhante a historia do livro Ai de Ti Tiete

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